por Camila Neves
|
Foto: Débora Nunes |
Quando olho para as mulheres negras
eu penso em como é difícil lidar com o racismo/machismo, principalmente quando
você passa ter consciência disso tudo. Como pode ser solitário e angustiante se
relacionar em todas as categorias com outras pessoas. Fico pensando o quanto somos
fortes e guerreiras por desconstruir nós mesmas, todos os terceiros presentes
em nossas vidas e ainda permanecermos de pé, lutando. Precisamos ter o amor
interior bem naturalizado para entender que a culpa não é nossa. A negritude, apesar de minimizada na nossa
sociedade, é uma dádiva. Devemos agradecer por sermos quem e como somos. Quando
o naturalizamos esse amor interior criamos uma força que nos torna muito mais
fortes e felizes. É preciso dizer ao mundo que somos silenciadas, somos
minimizadas, mas que apesar de tudo isso continuamos lindas, maravilhosas e
inteligentes; que eles não vão nos parar e que é apenas o começo do nosso
empoderamento! Esse ensaio retrata esse silenciamento e também o empoderamento
que vem com a compreensão do mundo racista/machista. Ele é dedicado às mulheres
negras. Digo: não vamos nos calar e não
vamos parar de mostrar nossa beleza, cultura, conhecimentos e empoderamento. Terão
que nos aceitar resistindo e criando
nossos espaços. Nós por nós.
|
Foto: Débora Nunes | Apoio: Casa Felix |
|
Foto: Débora Nunes | Apoio: Casa Felix |
|
Foto: Débora Nunes | Apoio: Casa Felix |
|
Foto: Débora Nunes | Apoio: Casa Felix |
|
Foto: Débora Nunes | Apoio: Casa Felix |
|
Foto: Débora Nunes | Apoio: Casa Felix |
|